Jorge Amado
Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Existem dúvidas sobre o exato local de nascimento de Jorge Amado. Alguns biógrafos indicam que o seu nascimento se deu na Fazenda Auricídia, à época município de Ilhéus.

Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração. São temas constantes em suas obras os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo assim para a divulgação deste aspecto do mesmo. Suas obras são umas das mais significativas da moderna ficção brasileira, com 49 livros, propondo uma literatura voltada para as raízes nacionais. Em 1945, (PCB), o que lhe rendeu fortes pressões políticas foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro
Gabriela, cravo e canela.
“Entrou de mansinho e a visto dormido numa cadeira. Os cabelos longos espalhados nos ombros. Depois de lavados e penteados tinham-se transformado em cabeleira solta, negra, encaracolada. Vestia trapos, mas limpos, certamente os da trouxa. Um rasgão na saia mostrava um pedaço de coxa cor de canela, os seios subiam e desciam levemente ao ritmo do sono, o rosto sorridente.”
Jorge Amado, modernista da segunda geração deu vida a vários romances, o brilho da vida de uma antiga professora o inspira a escrever “Gabriela, Cravo e canela” um grande sucesso, que esconde atrás de sua própria história a modernidade brasileira, que é transformada radicalmente e agora está no auge da liberdade, transmitindo o sentimento e o envolvimento aqueles que apreciam uma boa história.
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